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Atletas de skate e surf na expectativa pela Olimpíada

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 23/01/2018 às 11:02
Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

As duas grandes (não tão mais) novidades para as Olimpíadas de Tóquio, em 2020, são surf e skate. A pouco mais de dois anos da estreia das modalidades nos Jogos, atletas desses esportes não escondem as expectativas. Tanto o que pode ser de positivo, quanto os possíveis empecilhos das disputas olímpicas por medalhas.

De acordo com Adriano de Souza, o Mineirinho, a ideia é ter dois brasileiros entre os vinte competidores do surfe, com outros dois como "reservas". "Um pouco cedo para comentar preparação para Olimpíadas, porque a classificação é ano que vem. Esse ano estão todos focados no título. Olimpíada acrescentou muito nos surf em termos de visibilidade. Novo patamar. Feliz fazer parte disso", disse o surfista, em entrevista nesta segunda-feira (22), no espaço Oi Futuro, ao anunciar a renovação do patrocínio com a operadora.

Uma das dúvidas, porém, é quanto à possibilidade de disputa em ondas artificias. Esse ano, o Circuito Mundial de Surf terá uma etapa na Piscina de Onda do Kelly, e os surfistas já podem ter uma ideia do que pode, ou não, acontecer em 2020. "Vai ser interessante. Achei que foi muito cedo essa proposta da onda artificial. Mas faz parte, tem que estar preparado para qualquer coisa. Todo mundo muito ansioso. Tem que estar preparado para qualquer condição se quer ser o melhor do mundo", avaliou Gabriel Medina, também patrocinado pela companhia.

Enquanto ainda não chega a hora de disputar uma vaga entre os medalhistas olímpicos, Mineirinho já tentou conhecer o que o Japão pode oferecer. Ano passado ele foi ao país asiático. Aproveitou o WQS para conhecer a região. Segundo ele, as ondas são pequenas, diferente do circuito em que enfrentam grandes ondas. "Pelos locais, eles estão crentes e firmes numa decisão só no mar mesmo. A segunda opção é a piscina caso não tenha onda", adiantou.

SKATE

A Oi apresentou também os novos atletas vinculados a marca, os skatistas Letícia Bufoni e Pedro Barros. Anteriormente, o esporte estaria ligado à Confederação de Patins, mas após reunião com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ficou definida que a CBSK vai cuidar do skate para os Jogos de Tóquio.

A campeão do Street League e três vezes medalhista de ouro nos X Games quer muito ser a representante brasileira no Japão. "Sonho para qualquer atleta, representar a nação inteira. Foco dos próximos anos nas classificatórias e olimpíadas", disse.

Pedro foi um dos resistentes à ideia, por causa de alguns padrões olímpicos. Na opinião do atleta, ele não representaria o skate de forma que não achava certo, também por causa da Confederação de Patins. "Agora com Bob Burnquist e Sandro Dias, acredito que o skate está bem representado nas Olimpíadas. Já pode olhar para 2020 e começar a planejar e se preparar para essa competição", reforçou o hexa do X Games.

O contrato dos atletas tanto do surf quanto do skate serão patrocinados pela Oi pelo menos até os Jogos de Tóquio. "Investimento a gente não pode abrir, o contrato que posso falar que todos estão cobertos até a Olimpíada, nosso projeto olímpico", concluiu o gerente de patrocínios e eventos da Oi, Bruno Cremona.

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