O técnico do Santa Cruz, Júnior Rocha, admitiu a dificuldade da equipe pela falta de um centroavante de referência, mas evitou críticas aos jogadores que fizeram o papel de 'falso nove' nos dois primeiros jogos da temporada - Confiança e Vitória. Ele classifica a situação como "resolver um problema que é insolucionável".
No jogo contra o Confiança, Daniel Sobralense, meia de ofício, posicionou-se como centroavante. Com a contusão dele, o trabalho caiu no colo de Jeremias para a partida desta quinta (18). "O Jeremias não reclamou, não resistiu e hoje nos ajudou com o gol. Mas é um jogador que precisa de ritmo porque jogou muito pouco no ano passado", ressaltou.
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Ele lembrou que Augusto fez o papel de centroavante em alguns momentos nas duas partidas, mas não gosta e apresenta dificuldade em atuar de costas para o gol. Por isso preferiu começar com ele aberto pela direita e Robinho pela esquerda, como ambos preferem atuar.
"Gosto de escalar o jogador onde ele se sente melhor. Mas pela necessidade temos que achar uma maneira de resolver um problema que é insolucionável. Os caras não gostam de jogar de costas diferente de um Grafite, um Ricardo Oliveira. Estamos usando as armas que não temos. Mas eles estão comprometidos, Augusto foi lá e fez durante uma parte do jogo", lembrou.