A intenção era ganhar, mas o técnico do Santa Cruz, Júnior Rocha, mostrou-se satisfeito com o empate diante do Confiança na noite desta terça-feira (16), no Batistão, em Aracaju (SE). O fato de começar um trabalho praticamente do zero e com 14 dias de treinamentos para quase todos os atletas que estiveram em campo foram o atenuante para um resultado melhor. O que ficou de melhor foi a entrega do time e a perspectiva de uma boa evolução no futuro.
"Pelo volume de jogo foi justo. A gente vem se ajustando, é uma reconstrução. Começar do zero é mais difícil, principalmente um modelo e jogo que priorize a parte ofensiva. Acho que fomos bem na defensiva. O principal é ter o modelo, acreditar nele e fazer evoluir. Foi isso que nos comprometemos a fazer nesses dias. A parte defensiva é mais fácil de acertar. É sempre mais fácil destruir do que construir, mas temos qualidade para evoluir e chegar onde a gente quer", salientou.
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O treinador também lembrou a questão física. Muitos jogadores terminaram a partida extramamente extenuados, outra situação considerada dentro da normalidade para Júnior. Como o tempo era curto para dar um esboço à coletividade, o físico ficou em segundo plano dentro do limite possível.
"Mas não podemos reclamar, o calendário é assim para todas as equipes do Brasil. Todas estão encontrando dificjldade para ter esse padrão de jogo que todo mundo quer. Não é receita de bolo, que junta os ingredientes, e em duas horas fica tudo pronto. Com o padrão que temos hoje a entrega vai ser muito importante e os jogadores se entregaram bastante", pontuou.