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Números ilustram queda de rendimento do Santa Cruz no segundo tempo

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 17/01/2018 às 12:48
Santa Cruz teve um bom primeiro tempo, mas cedeu o empate. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Santa Cruz teve um bom primeiro tempo, mas cedeu o empate. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Twitter: @Thiago_16v

Quem acompanhou a estreia do Santa Cruz na Copa do Nordeste pode ter se surpreendido com a postura inicial em campo. Embora desentrosado, natural de um time totalmente reformulado, os comandados do técnico Junior Rocha pareciam bastante conscientes de como deveriam se comportar em campo. Se a técnica individual não era de encher os olhos, a organização e disciplina tática da Cobra Coral chamou atenção no primeiro tempo.

Sem a bola, o Santa Cruz atuava num 4-1-4-1. Embora Augusto tenha sido o jogador acionado para atuar na vaga de Grafite, ele pouco jogou como centroavante. Era Daniel Sobralense o responsável a dar o primeiro combate. A linha de quatro era formada por Augusto, Arthur, João Ananias e Robinho. O volante Jorginho, autor do gol coral, era quem ficava na sobra. Outro padrão de comportamento na marcação era a movimentação. Se algum meia saísse da linha formada para ajudar Sobralense, Jorginho deixava de ser a sobra e virava o quarto homem, mudando para um 4-4-2.

Jorginho ficava entre as duas linhas de quatro colocadas pelo Santa Cruz. Sobralense (fora da imagem) dava o primeiro combate. Foto: reprodução.

Essa obediência no primeiro tempo ajudava a equipe a controlar o jogo, mas por erros pontuais, permitiu o Confiança assustar em alguns momentos. Mas o Santa Cruz, mesmo sem pouca inspiração ofensiva, conseguiu controlar o jogo. Os scouts da TV Jornal mostram um maior controle coral na etapa inicial. Até o intervalo, 53% da posse de bola era tricolor.

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A organização não voltou no segundo tempo. O Confiança, atrás do placar, logo pressionou, principalmente pelos lados do campo. Aos 12 minutos, o empate do time sergipano. O Santa Cruz já não tinha a mesma disciplina em campo. Marcava numa espécie de 4-3-3, mas que não tinha consistência e sempre acabava desarrumado e com espaços, talvez pelo cansaço dos atletas. Consequentemente, com a bola o time tinha menos opções e precisava de mais tempo para armar uma nova jogada. Ao fim do segundo tempo, apenas 31% de posse para os corais e nenhum chute em gol.

A conclusão inicial que dá para tirar é que o time sofreu com o desentrosamento e com o desgaste de início de temporada. Mas não estava perdido. Os atletas tinham consciência de como deveriam agir, e mesmo que errassem as ações, a filosofia parecia ser bem implantada.

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