Muitos nomes foram ventilados no Sport após a saída de Vanderlei Luxemburgo do comando do Leão, antes do final da temporada de 2017. Guto Ferreira foi um desses nomes. O técnico do Bahia, disse que foi sondado pelo clube recifense após a saída de Luxa, e de Daniel Paulista ter assumido o time interinamente. O treinador do Tricolor de Aço revelou ainda que não aceitou o convite, pois estava passando por um momento complicado - na época, ele tinha passado pelo Internacional e estava sem nenhum clube no comando.
"Eu recebi sim o convite. Na realidade uma sondagem. Infelizmente veio em um momento em que eu não tinha condições psicológicas de poder ajudar o Sport naquele momento. O desgaste era bastante grande, e eu topo realizar um trabalho quando eu estou pronto, preparado para o trabalho. Então não adianta você ir por ir. O Sport é uma equipe muito grande, é um clube muito forte, e você não pode simplesmente estar, você tem que ir para fazer a diferença", disse o treinador em entrevista à Rádio Jornal.
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Questionado sobre o nível da competição regional neste ano, o treinador que vai coordenar cinco torneios do Bahia (atual campeão nordestino, justamente em cima do Sport) nesta temporada, considera o nível da Copa do Nordeste alto. "Eu acho que sempre existe uma competitividade alta. O futebol do Nordeste, independente da onde você jogue, existe uma qualidade, um trabalho que acaba criando essa competitividade e esse nível de dificuldade em você estar jogando. Tem alguns clubes que estão com dificuldade maior em termos financeiros e administrativos, mas isso não impede de formar equipes competitivas e que possam estar brigando de igual para igual com todos os outros".
Calendário apertado nem sempre é um calo apenas dos times pernambucanos. Guto Ferreira também comentou sobre a curta pré-temporada do Bahia. "O Campeonato Brasileiro nos coloca nessas situações, e temos que ir criando uma forma para que o espetáculo não caia de qualidade. Isso nem sempre é possível. O brasileiro prefere muito mais a quantidade do que a qualidade. Mas paciência. É assim no futebol brasileiro e é assim que a gente tem que trabalhar", encerrou o técnico.
