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Preparador do Náutico quer usar modelo de treino usado pela seleção alemã

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 16/12/2017 às 17:04
Flávio Trevisan é o novo preparador físico do Náutico. Foto: Léo Motta/JC Imagem
Flávio Trevisan é o novo preparador físico do Náutico. Foto: Léo Motta/JC Imagem

Uma das novidades no Náutico para a temporada 2018 na comissão técnica é o preparador físico Flávio Trevisan. Com um extenso currículo, com passagens por clubes como Santa Cruz, Corinthians, Palmeiras e Grêmio, o novo profissional alvirrubro quer implantar um sistema de treinamento que, segundo o profissional, é usado pela seleção alemã e por times da Bundesliga.

Trevisan explicou que o sistema de treinamento Exos é de origem norte-americana e usado na seleção atual campeã mundial desde 2005. Ele concluiu o curso, realizado em três fases em São Paulo, antes de chegar ao Náutico. Com pouco tempo de pré-temporada, ele acredita que o sistema é o ideal. "Colocando esse sistema, eu acredito que mesmo esse tempo sendo um pouco mais curto a gente poderá ter um nível de performance alto projetando-se com esse novo sistema de trabalho", disse.

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O preparador explicou que o Exos se baseia em quatro pilares. Além do treino, chamado de "movimento", há também as questões de alimentação, parte mental e regenerativo. "Todo dia, terminou o treino, tem um trabalho de regeneração do jogador. Você tem uma preparação, o treinamento, a recuperação e a alimentação", acrescentou.

Com o elenco do Náutico, ele quer começar com uma preparação dos movimentos baseada no tipo de treino a ser feito, seja de força ou técnico, por exemplo. Antes de subir para o gramado, deve-se usar entre 20 e 40 minutos para um "pré-treino". "É um sistema de treinamento que você faz toda uma preparação para treinar. Existe uma preparação do seu corpo para depois chegar no campo preparado para executar o movimento que ele vai fazer", explicou Trevisan.

O site oficial do sistema de treinamento afirma que, além da seleção da Alemanha, times como Everton, equipes da MLS e até o Flamengo utilizam o modelo, também usado na NFL, competição de futebol americana, e na NBA, de basquete.

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