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Renato Portaluppi pode se tornar o quinto campeão mundial como jogador e técnico

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 12/12/2017 às 19:33
Foto: AFP
Foto: AFP

O gol de Everton, que classificou o Grêmio para sua terceira final de Mundial de Clubes, pode render um feito raro ao técnico Renato Portaluppi. Ele pode se tornar o quinto homem a ser campeão mundial como jogador e treinador. No mês passado ele já entrou para história como o primeiro brasileiro a ganhar a Libertadores nas duas funções e, se o Tricolor Gaúcho superar seu adversário no próximo sábado iguala o feito de Luis Cubilla, Juan Mujica, Carlo Ancelotti e Zinedine Zidane, este último, favorito para ser seu adversário na decisão. O Real Madrid encara o Al Jazira, do Catar, nesta quarta-feira, às 14 (do Recife).

O uruguaio Cubilla venceu o Mundial com a camisa do Peñarol dentro das quatro linhas em 1961. A decisão foi diante do Benfica, de Eusébio. Dez anos depois, já à beira do gramado, estava à frente do Nacional-URU, que bateu o Panathinaikos, da Grécia. Ele ainda conseguiu uma segunda dose em 1979 comandando o Olimpia-PAR na final com o Lamoe, da Suécia.

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Mujica, também uruguaio, foi campeão tendo Cubilla como técnico em 1971 no Nacional. Como técnico deu outro título ao mesmo clube em 1980, batendo o Nottingham Fortest. O primeiro europeu a conseguir tal feito foi Ancelotti, meio-campista do inesquecível time do Milan do final da década de 1980. Ele ganhou em 1989 na final com o Atlético Nacional, da Colômbia e faturou o bi no ano seguinte em cima do Olimpia. Como técnico, também foi bi. Primeiro com o rubro-negro italiano em 2007 e sete anos depois no Real.

Zidane venceu em 2002, também com o Real Madrid, ao lado de Ronaldo Fenômeno e Roberto Carlos. No ano passado ganhou a primeira como técnico, com a vitória dos blancos sobre o Kashima Antlers.

Como jogador, Renato venceu o Mundial em 1983 e foi o grande destaque da partida ao marcar os dois gols da vitória do Grêmio na vitória por 2x1 sobre o Hamburgo, da Alemanha.

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