Que o Náutico tem um orçamento apertado para 2018 não é novidade para ninguém. Sabendo que "já se bateu muito nessa tecla", o técnico alvirrubro Roberto Fernandes ressalta que o torcedor tem que estar ciente de que logo no começo da próxima temporada não será possível reconhecer tantos atletas com a camisa vermelha e branca. Mesmo assim, ele garante um time competitivo.
"Se a gente for pegar o elenco que começou a temporada de 2017, tinha vários jogadores conhecidos. Estamos em uma realidade completamente diferente, mas isso não quer dizer que vai ser um elenco menos competitivo ou menos qualificado. Por isso estamos sendo bastante criteriosos", analisou o técnico, em entrevista à Rádio Jornal. A falta de competitividade foi algo muito reclamado pelo treinador quando assumiu o time que caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro.
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Até agora, o Timbu anunciou as contratações do lateral-esquerdo Gabriel Araújo, os volantes Negretti e Hygor, os meias Wallace Pernambucano e Júnior Timbó e o atacante Thiago Cunha.
Roberto enfatizou também que esse é o menor orçamento que o Náutico já trabalhou. O técnico exemplifica com sua primeira passagem no comando do time alvirrubro, em 2007, quando a equipe disputava a Série A do Campeonato Brasileiro. "Dez anos depois, o clube, ao invés de ter evoluído, vai ter um orçamento menor do que naquela época. Ao contrário de outras equipes que se organizaram, ao contrário do Náutico duplicaram, triplicaram seus orçamentos. Isso faz toda a diferença", disse.
Apesar do empecilho, o treinador acredita que é possível contorná-lo com os pés no chão. “Temos que conduzir o processo de contratação com seriedade, de acordo com o tamanho do nosso pé. Não adianta olhar para a vitrine que tem um sapato bonito e você não ter dinheiro para comprar”, concluiu.
