O vice-presidente de futebol do Náutico, Diógenes Braga, pôs em pratos limpos a situação do clube com o Braga, clube português que adquiriu os direitos econômicos do atacante Erick, mas não pagou o valor combinado por iniciativa do próprio clube vermelho e branco, que teme ver o recurso bloqueado pela Justiça. As primeiras penhoras sobre o crédito futuro, segundo o clube, foram derrubadas. Eram questões trabalhistas do zagueiro William Alves e do volante Magrão.
Porém, Diógenes explicou que situações jurídicas estão sendo tratadas paralelamente com o Braga. "Estamos trabalhando para alinhar o recebimento desse dinheiro às soluções jurídicas quando elas acontecerem. Não adianta agora o dinheiro vir e o recurso ser bloqueado. Só quando tiver resolvido", apontou.
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O dirigente prosseguiu nas explicações. A intenção dos alvirrubros é receber esses recursos apenas quando ele puder ser utilizado. Ele também lamentou o fato de o Náutico ter ficado sem o jogador, que poderia dar uma grande ajuda na luta contra o rebaixamento para a Série C - que acabaria se concretizando -, e também sem o dinheiro, que poderia aliviar vários problemas.
"A ideia do Náutico é que esse recurso venha quando tiver uma solução. A solução jurídica ainda está sendo trabalhada".