A temporada mal terminou e o Sport vive um dilema em dois setores do time que, aos trancos e barrancos, manteve-se na Série A: a defesa e o meio de campo. O primeiro pela escassez de jogadores já garantidos para a próxima temporada. Apenas Ronaldo Alves e Henríquez têm contrato mais longo, ambos até 2019. No meio, o problema é quem será o comandante do time? O Leão terminou a Série A apenas com Diego Souza, que, ao sair de férias não mostrou-se muito animado para continuar, mesmo com seu contrato só terminando no fim do ano que vem. Com possibilidade de saídas, contratos não sendo renovados e impedimento por questão médica, Régis pode voltar para seu último ano de compromisso com o status de titular, ao menos para iniciar o ano.
Para completar o meio, mais incógnitas. Rithely tem boas chances de vestir a camisa do Atlético Mineiro. Patrick e Anselmo terminam o contrato valorizados pela titularidade no momento crucial para o time. Thomás, contratado junto ao Santa Cruz, teve pouquíssimos momentos de destaque, assim como o volante Rodrigo e, em grau bem inferior, Wesley. Os demais são atletas da base que devem retornar após empréstimos, casos de Neto Moura e Fabrício a se juntarem a Thallyson.
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Outro garoto promissor da base era Fábio, que inclusive disputou algumas partidas pelo Campeonato Pernambucano. Na Série B foi emprestado ao Paysandu e virou titular. Mas seu contrato com o Sport terminou agora.
O primeiro da lista, que inclusive substituiu Diego Souza quando ele esteve machucado ou na seleção brasileira, foi Everton Felipe. Mas o prata da casa sofreu uma ruptura de ligamento cruzado e só deve estar apto em abril. Régis chegou à Ilha com status de grande promessa pelas atuações com a camisa da Chapecoense em 2014. Oscilou muito na Ilha e terminou emprestado ao Palmeiras e, na sequência, ao Bahia.
Em Salvador encontrou o bom futebol principalmente no primeiro semestre, quando liderou o Tricolor de Aço na conquista do tri nordestino fazendo o próprio Sport de vítima.