Criado na base do Náutico, o goleiro Jefferson era o terceiro na linha de sucessão alvirrubra até o final da temporada 2016. Ao final daquele ano, subiu uma posição e seria o imediato do goleiro Tiago Cardoso, contratado para ser o titular timbu em 2017. Até que este pediu para deixar o clube, no dia do jogo entre Náutico e Luverdense que marcou a reestreia do técnico Roberto Fernandes no comando do time. Coube então a Jefferson assumir a camisa de número 1. Aos 24 anos, o prata da casa ressalta que o caminho até a titularidade não foi fácil e enxerga as dificuldades aumentando junto com a responsabilidade.
Ao analisar pelo que passou, o arqueiro destaca que é mais difícil para o jogador da casa chegar aos 11 iniciais de um time. É preciso, principalmente, ter paciência. "Ainda mais na posição que eu exerço. Muitos anos de trabalho, muita paciência, mas Deus me honrou com a titularidade. Infelizmente, aconteceu no momento em que fomos rebaixados para a 3ª divisao, mas pude mostrar meu trabalho para o torcedor", avalia.
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Jefferson afirma que jogar como profissional não é só o sonho dos atletas, mas a necessidade. Ele opina que a valorização do jogador, inclusive no mercado, depende das atuações. Para conseguir agarrar a oportunidade, o alvirrubro credita o trabalho árduo diariamente, sabendo que a chance finalmente chegaria.
Agora, finalmente com a titularidade, o defensor vê o a dificuldade aumentar. "Independente de demorar dois, três ou até quatro anos, como foi o meu caso. Se não aqui, em algum lugar. Felizmente chegou no Náutico. Foi um caminho árduo. Como digo sempre: difícil foi chegar e mais difícil ainda é se manter. Tem que provar todos os dias porque chegou", disse.
Exaltando a felicidade e mantendo a esperança em dar continuidade no gol do Náutico, Jefferson quer em 2018 ajudar o Timbu a sair da difícil situação em que se encontra, após cair para a Série C do Campeonato Brasileiro. "Minha responsabilidade só aumenta ao defender um clube da expressão do Náutico no cenário brasileiro. Vou trabalhar cada vez mais para suportar a pressão e me firmar com a camisa 1", concluiu o goleiro alvirrubro.
