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Leilão do terreno do CT do Santa Cruz está suspenso

Tiago Morais
Tiago Morais
Publicado em 22/11/2017 às 14:27
Jurídico atuou para que o leilão não prossiga. Foto: divulgação/Comissão patrimonial
Jurídico atuou para que o leilão não prossiga. Foto: divulgação/Comissão patrimonial

Com atuação do jurídico da ATASC (Associação de Torcedores e Amigos do Santa Cruz) a Justiça do Trabalho suspendeu o leilão do terreno onde está sendo construído o CT do clube, localizado no KM-7 da Estrada da Mumbeca, em Aldeia.

O leilão estava previsto para acontecer às 11h desta quarta-feira(22), mas foi suspenso porque foi apresentada em juízo a documentação indicando que o bem não poderia ser penhorado para pagar dívidas do clube, uma vez que a escritura do terreno não está no nome da agremiação.

"Para que se entenda, o leilão não foi impedido. Apenas no Dr. Eduardo Lopes, que é quem comanda a parte jurídica do clube, explicou que a escritura do terreno pode provar que é de uso, mas não pertence ao clube. Está no nome de outro dono. Agora vamos aguardar o posicionamento da juíza que está com o caso, só confirmar que o terreno não pode ir à leilão", ressaltou o diretor financeiro da Comissão Patrimonial do Santa Cruz, João Caixero.

"O imóvel não é do Santa Cruz, por isso não pode ser penhorado. Ele é da ATASC , que constituiu advogado e entrou com recurso na Primeira Vara do Trabalho do Recife, onde o processo é originário, e o recurso para suspensão foi aceito e determinado pela juíza substituta Marília Montenegro. Agora é esperar, como o clube vai ser citado", esclareceu Lopes.

O processo foi protocolado na Justiça do Trabalho na capital, mas foi remetido para 2ª Vara do Trabalho de Paulista, aos cuidados da juíza Maria Consolata Rego Batista, magistrada titular da Vara. A ação foi movida por uma ex-funcionária do administrativo do Santa Cruz, Srª Sandra Calado que pede para pagamento de passivos que o clube tem com ela, a venda do terreno. No leilão as granjas 2 e 2-B do Loteamento Cova da Onça com de 4 hectares está avaliada em mais de quatro milhões de reais. O lance mínimo para quem quisesse arrematar e ser novo dono do terreno do CT tricolor, estava em R$ 1.230.000,00

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