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[Opinião] Leilão do CT constata o ciclo vicioso de erros do Santa Cruz

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 20/11/2017 às 10:12
Foto: Santa Cruz Futebol Clube.
Foto: Santa Cruz Futebol Clube.

Por Wladmir Paulino

@wladmir_paulino

“Vamos ter que acreditar nisso, eu acredito porque foram pessoas que me trataram com muito respeito e o resto vai ser resolvido como em vários clubes do futebol brasileiro, que é acionar a Justiça para receber depois”.

Julio Cesar

A declaração do goleiro, que constata uma realidade, já foi pesada para o momento. Mas ao mesmo expõe - e sem querer ameaça - de que o fantasma que assombra o Arruda neste momento e na verdade vive em cada canto do clube há algum tempo, deve voltar com força no próximo ano. É só mais uma peça do ciclo vicioso que tomou conta de seguidas gestões: contrata acima do que pode pagar, não paga e o jogador vai embora. A partir do ano seguinte as ações na Justiça do Trabalho avolumam-se.

A cada ação trabalhista segue-se o segundo ciclo. Qualquer valor que o Santa tem a receber é bloqueado. Se existem bens, são penhorados. Com dinheiro bloqueado não consegue pagar as contas atuais e quem não recebe vai fazer a mesma coisa no ano seguinte. É dessa forma que o clube torna-se uma prisão para si mesmo.

Apenas dois dias depois da entrevista do goleiro, foi anunciado que o terreno do centro de treinamento vai à leilão na próxima quarta (22), justamente para garantir a uma ex-funcionária do clube o que ela não recebeu quando deixou o Arruda.

Que o Santa Cruz não tem condições de pagar tudo que deve aos jogadores que deixarão o clube depois da próxima terça (21) todo mundo sabe. O que o clube não deveria abrir mão é de tentar acordos e já incluir esses pagamentos no orçamento de 2018. Um caminho que pode impedir novos bloqueios e permitir aos próximos dirigentes que trabalhem com dinheiro não mão, seja em que quantidade for.

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