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Ex-Náutico Bizu critica falta de amor à camisa no futebol moderno

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 20/11/2017 às 14:06
Bizu recebeu uma camisa nova com seu nome e número ao visitar o CT alvirrubro na última semana. Foto: Divulgação/Náutico
Bizu recebeu uma camisa nova com seu nome e número ao visitar o CT alvirrubro na última semana. Foto: Divulgação/Náutico

"Não ao futebol moderno" é uma frase comum de se esbarrar ao frequentar as redes sociais. Mas, há muitas vertentes ao torcer o nariz para a evolução do desporto com o passar do tempo. Um jogo não tem a mesma intensidade, é verdade. Só que, a máxima geralmente é usada com uma conotação negativa e nem tudo deve ser observado desse jeito. Porém, para um ídolo do Náutico dos anos 1990, a atualidade trouxe um problema, apesar de todos os pontos positivos enxergados por ele: falta o amor a camisa, na visão do ex-atacante Bizu.

Sem querer generalizar, o centroavante de outrora explica seu ponto de vista. Bizu crê que, seja o atleta de onde for e a que time represente, ele precisa respeitar a torcida. "Naquele tempo, a gente tinha mais vontade de ganhar. Infelizmente, não generalizando. O Bizu sabia, o Kuki sabia, o Lala, o Bita, o Baiano, Jorge Mendonça, sabia que, desculpe o termo, se precisava a gente arrastava a bunda no chão. Não é só jogar. Honrar o que a gente fazia", disse.

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Saudosista, Bizu acha que se preserva demais os atletas, apesar de concordar com a necessidade de dar importância aos jogadores como parte do patrimônio. "Na minha época, a gente jogava às vezes numa Copa do Brasil, um Campeonato Brasileiro e muitas vezes até um Estadual, cheguei a jogar três vezes por semana. Nunca achei isso ruim, eu gostava de jogar. Acho que de repente seja parte da estrutura, mas estão ensinando nossos jogadores a ficarem muito não me toque. Desculpe a sinceridade", acrescentou.

Por outro lado, o ex-centroavante enxerga os ganhos. Da estrutura médica disponível à parte financeira. Por fim, o alvirrubro, hoje torcedor, critica a ação de empresários que tiram jogadores dos clubes antes do fim dos contratos estabelecidos previamente. Ele relembra que em sua época os contratos eram cumpridos.

Segundo Bizu, ser profissional não envolve apenas chegar no horário dos treinos. É ter responsabilidade com o que representa. "Com o amor que a torcida tem, com torcedores que às vezes deixam de comer para ir ao estádio de futebol ver jogador jogar, a responsabilidade é outra. Tem estrutura, mas o jogador de futebol precisa vislumbrar com mais seriedade o que ele representa. Tem que gostar um pouco mais do seu trabalho", concluiu  artilheiro.

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