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Antigo ídolo do Náutico, Bizu mantém otimismo para 2018

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 19/11/2017 às 7:35
Bizu recebeu uma camisa nova com seu nome e número ao visitar o CT alvirrubro na última semana. Foto: Divulgação/Náutico
Bizu recebeu uma camisa nova com seu nome e número ao visitar o CT alvirrubro na última semana. Foto: Divulgação/Náutico

Um antigo ídolo do Náutico visitou o centro de treinamento do clube e acompanhou a partida da equipe neste fim de semana. Bizu, porém, não pode comemorar um bom resultado, já que o Timbu saiu de campo derrotado pelo Vila Nova neste sábado (18). O ex-jogador e agora torcedor alvirrubro declarado lamenta o rebaixamento do time para a Série C, mas acredita na reestruturação do clube do coração.

Morando no Rio Grande do Sul, onde trabalha como agente de saúde da família após ser aprovado em concurso público, o antigo centroavante ressalta que ver o clube nessa situação estava longe dos desejos da torcida. "Em relação a grandeza de um Náutico, é pouco. Hoje eu falo como um apaixonado, não tem negócio de razão. Eu estava brincando outro dia, conversando com Kuki, o torcedor não quer razão. Ele tem paixão. Para a gente é importante o resultado. Um clube como o Náutico cair para a Série C é muito triste. Não só pra nós torcedores, mas para o futebol pernambucano", lamentou.

O ex-atacante também falou sobre a difícil situação de Santa Cruz, rebaixado junto com o Timbu, e do Sport, na iminência da queda para a Série B. Para ele, a parte das rivalidades, é preocupante para o estado e para o futebol nordestino. Mas Bizu está otimista com a recuperação alvirrubra.

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"Tem certas coisas que vem para o bem. O Náutico caiu em um momento, não que isso justifique a queda, mas são três clubes grandes que tem que subir para valorizar o futebol do estado também. Não existe momento certo para ter notícia ruim. Não foi bom que caiu, mas já que caiu é hora do Náutico se estruturar e voltar realmente como grande que é. São 116 anos de historia, uma torcida apaixonada, torcedor que merece ter alegrias", avaliou.

Para 2018, ele espera que a nova diretoria faça um bom trabalho e quer ver garra e fibra em campo. Como torcedor, Bizu garante que não vai aceitar um time que não luta por seus resultados. "Mas eu estou acreditando, estou otimista. Acho que a gente vai subir", disse.

De acordo com as contas de Bizu, foram 114 gols marcados por ele com a camisa vermelha e branca em suas passagens, entre 1988 e 1991 e nos retornos em 1992 e de 1993 a 1994. Apesar de ser natural de Santos, em São Paulo, o antigo centroavante alvirrubro começou a carreira em Santa Catarina, após um treinador o ver na várzea e levá-lo para a Caçadorense. De lá, ele foi para o Avaí e deslanchou. Jogou no Novo Hamburgo, Caxias e teve também passagens por Palmeiras e Grêmio.

"O Náutico foi o ponto alto da minha vida profissional e pessoal. Me reservo ao direito de dizer que o Náutico é o diferencial da minha vida. Hoje vivo fora do futebol, em outra área. Hoje com certeza não beijaria o escudo do Náutico a toa. É porque tenho uma paixão muito grande e familiar inclusive, pois minha família é muito apaixonada pelo Náutico", declarou o otimista ídolo alvirrubro.

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