Do Jornal do Commercio, com agências - Enquanto o time pernambucano luta contra a má fase e ainda tenta escapar do rebaixamento para a Série B, o Bahia vem de seu melhor momento no campeonato. A equipe só perdeu uma vez nas últimas nove rodadas, subindo para a nona colocação e se colocando de vez na briga pela Libertadores. O time dirigido por Paulo César Carpegiani vem de uma vitória por 3x1 sobre o Santos e conta com uma das melhores campanhas do returno. A equipe tricolor soma 26 pontos e é a quarta melhor, atrás apenas de Palmeiras, Cruzeiro e Botafogo.
Mesmo sem confronto direto, o Bahia tornou-se o principal adversário de Botafogo, Flamengo e Vasco nesta reta final de Brasileiro. Sem saber o que é derrota há um mês - a última foi em 19 de outubro, justamente contra o rubro-negro do Rio, por 4x1 -, o time baiano aproveitou os tropeços recentes dos cariocas para se aproximar do G-7. Com uma vitória hoje, contra o Sport, pode terminar a antepenúltima rodada na frente de todos os três.
Para essa partida, o Bahia não poderá contar com o volante Renê Júnior, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo diante do Santos. O substituto dele é Edson.
Entre altos e baixos, o Bahia encontrou seu melhor momento logo no terço final do campeonato: com cinco vitórias e apenas uma derrota, o time acumulou 19 pontos nas últimas dez rodadas, aproveitamento que nenhuma outra equipe atingiu neste período. A ascensão credencia o Bahia a brigar pela zona de classificação à Libertadores, que frequentou até a 7ª rodada. Quando o técnico Paulo César Carpegiani assumiu, no início de outubro, a situação era bem diferente: à época, o discurso era de briga contra o rebaixamento.
Um dos principais méritos de Carpegiani foi recuperar o atacante Edigar Junio, que havia caído de produção após um bom primeiro semestre. Desde que o novo treinador chegou, Edigar marcou dez gols em nove jogos. Um desempenho que fez a torcida esquecer o atacante Rodrigão, devolvido ao Santos por problemas disciplinares.
“Assumimos um compromisso, atiçamos a torcida, mexemos com a coletividade e temos uma enorme responsabilidade. Vamos tratar de cumprir”, disse Paulo César Carpegiani.
