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[Opinião] Goleada provou que o Sport não está no Z4 por acaso

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 17/11/2017 às 15:16
Foto: Estadão Conteúdo
Foto: Estadão Conteúdo

Por Wladmir Paulino

@wladmir_paulino

O técnico do Sport, Daniel Paulista, elogiou seu time pelas chances criadas. Mas tem tempo de futebol suficiente - como atleta e integrante de comissão técnica - para saber que o jogo não é ganho pela quantidade de oportunidades, mas sim pela quantidade de bolas que se acerta naquele retângulo que convencionou-se chamar de gol. A goleada sofrida pelos rubro-negros para o Palmeiras, na quinta-feira (16), foi didática. Prova porque o Leão encontra-se numa posição tão ruim no Brasileirão.

O jogo, principalmente nos esportes coletivos, passa por etapas. E o time da Ilha falhou nos dois extremos. Construiu bem mas na hora de finalizar, errou. E no pouco que o adversário chegou não mostrou qualidade para evitar. O Sport perdeu o jogo com o que o futebol tem de mais cruel: muito volume e pouca eficácia. O Palmeiras venceu com o que o basquete e o vôlei têm de mais sublime: saber fazer muito com pouco. Afinal, nos dois esportes citados você é OBRIGADO a ceder a bola para o rival. Por isso é preciso ser o mais perfeito possível.

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Os números não mentem. Segundo dados do Futanalysis, os dois times chutaram a mesma quantidade: 16. O Sport mandou sete bolas em direção ao gol. Só uma entrou. O Verdão mandou cinco ao gol. Todas entraram.

Numa competição de pontos corridos não há outra receita que leve um time para o topo, meio ou fim da classificação que não seja o equilíbrio entre defesa e ataque. Os leões marcaram 42 gols. Um volume de meio de tabela. Mas na hora de defender extrapolou: tomou 57, pior defesa da Série A, abaixo até do lanterna Atletico-GO (53). É uma disparidade tão grande que se tivesse os gols de seu último algoz, o melhor da competição, sobraria apenas um gol de saldo.

Por isso certos jogos, como essa goleada, precisam, muitas vezes, de uma análise mais aprofundada. Um jogo é jogado a partir de três verbos: destruir (o que o adversário constrói), criar (para chegar em condições de pontuar) e concluir (a ação efetiva de atingir o objetivo, que é pontuar).

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