O iminente rebaixamento do Sport é fruto da confusão implementada por uma diretoria passiva, vaidosa e sem noção da realidade. Que confundiu meta com planejamento, salários altíssimos com profissionalismo, amizade com liberdade, liberdade com descaso, bom ambiente no trabalho com quebra de hierarquia. Se perdeu.
E mesmo tendo a maior receita da história do clube, está perto de repetir a pior vergonha de uma agremiação centenária. Mais uma queda. E, novamente, que não se deu de repente. Vinha sendo desenhada há semanas. Há meses.
Quando preferiu ficar do lado de jogadores sem compromisso, ao demitir Luxemburgo, selou a queda. E depois, ao invés de trazer um salvador da pátria, optou de novo pelo caminho mais curto: inventar um treinador. Por vaidade. Por medo. Por achar que os pitacos seriam suficientes para fazer o time crescer.
Erro grave. Que deverá custar mais um ano na Segundona. Pior: não há eleição em dezembro. Esses mesmos dirigentes seguirão no comando. Com a mesma filosofia. E com o mesmo grupo de jogadores.
Pobre Sport.