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Técnico do Santa Cruz apoia jogadores e lamenta ápice da crise

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 10/11/2017 às 17:01
Marcelo Martelotte tem que trabalhar também com os problemas extracampo. Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Marcelo Martelotte tem que trabalhar também com os problemas extracampo. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

O Santa Cruz passa por uma grave crise financeira e os jogadores do clube anunciaram que vão paralisar as atividades a partir da próxima segunda-feira (13) caso algo não seja feito para pagar salários atrasados dos atletas, comissão técnica e funcionários. Em meio a todo o caos, o técnico Marcelo Martelotte vê seu grupo chegar ao limite com um problema que tenta gerenciar desde que voltou ao comando tricolor e apoia a decisão tomada, mesmo lamentando que tenha chegado a isso.

"Estou junto com eles na decisão. Se chegar a esse limite de situação extrema, coisa que a gente não viu no futebol brasileiro alguém deixar de jogar por uma situação como essa. Não pensei nesse aspecto, que decisão tomaria. Tenho esperança que se resolva. Muito concentrado no jogo decisivo, e a partir de segunda, com o que ocorrer, vou pensar que decisão tomar mais a frente", disse Martelotte.

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O treinador afirmou que, por já ter trabalhado outras vezes no clube, sabia que ao chegar teria que lidar com as questões extracampo. Martelotte não escondeu que a situação interfere no seu trabalho e agora está ainda mais acentuada, exigindo sua participação efetiva para manter os atletas concentrados. "Após mais de 70 dias que já estou aqui, chegou essa limite para os jogadores tomarem uma posição como essa", acrescentou.

Os jogadores do Santa Cruz estão há três meses sem receber os salários. Já os funcionários, de acordo com o atacante Grafite, estão há seis meses sem receberem seus direitos. Assim, os atletas buscam alguma forma de aliviar o problema para quem recebe entre um e dois salários mínimos.

Por fim, Marcelo Martelotte garantiu que foi feito o que era possível para evitar a paralisação. Agora, o comandante tricolor entende o momento como um pleito justo por parte dos jogadores. "Está sendo reivindicado dentro da realidade do que se vive hoje dentro do Santa. Lógico que o ideal é que não se parasse nem se deixasse de treinar, nem se cogitasse deixar de jogar. Esse é o cenário que a gente conseguiu conduzir até esse momento, não se parou em nenhuma ocasião. Esperamos que tudo seja resolvido até segunda para que não venha a ocorrer", concluiu.

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