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Daniel diz que estratégia do Sport funcionou até levar o primeiro gol

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 09/11/2017 às 0:04
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

O técnico do Sport, Daniel Paulista, explicou que optou por uma formação no 4-3-3 com jogadores de mais força no meio de campo para impedir a transição rápida do Botafogo e, ao mesmo tempo, ter velocidade pelos dois lados do campo com Rogério pela esquerda e Osvaldo pela direita. Para ele, a estratégia funcionou até levar o primeiro gol, quando o time desorganizou e não conseguiu organizar mais.

"Até o primeiro gol o time estava bem, dominando e criando boas chances. Tinha criado chance de gol, mas veio o primeiro e em seguida o segundo. O time desarrumou, sentiu o golpe e ficou complicado para reorganizar", disse.

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Essa dificuldade em organizar forçou a um velho expediente que os leoninos já usaram em outras oportunidades: cruzamentos. E o treinador viu a insistência nesse fundamento como o maior erro e impedimento de uma reação mais contundente. "Não foi um aspecto positivo, não dava para fazer isso, ainda mais pela perda do Diego (Souza), que é um bom cabeceador, só tínhamos o André. Tínhamos que entrar tocando em velocidade para alcançar o gol", explicou.

WESLEY

A substituição de Wesley por Marquinhos apenas cinco minutos depois de o Botafogo ampliar para 2x0 foi explicada por Daniel como uma questão técnica. De acordo com ele, Marquinhos é um jogador que dá mais profundidade e seria mais uma opção ofensiva para a equipe. Ele também rechaçou o fato de a torcida, mais uma vez, perseguir o jogador com vaias a cada toque na bola.

"Marquinhos entrou dentro do que a gente precisava na estratégia para o jogo e entrou bem fazendo o lado direito por dentro. Criou boas opções com Osvaldo. Está reintegrado e vem treinando bem. Minha substituição não vai ser pelo que o torcedor está gritando, mas pelo que estou vendo e no que acredito que vai melhorar a equipe", ponderou.

A atitude do jogador, que evitou sair pela lateral do campo sem cumprimentar o companheiro que estava entrando, indo direto para o vestiário, foi deixada de lado pelo treinador, que disse não ter visto o que aconteceu, embora todo jogador que saia pela lateral passa obrigatoriamente pelo banco de reservas do Sport. "Não posso falar do que não vi".

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