O Santa Cruz não esconde que deve salários aos seus jogadores e nesta terça-feira (7) realizou o pagamento de um dos quatro meses atrasados. Antes da partida contra o Vila Nova, surgiram rumores de que houve uma ameaça por parte do elenco de não entrar em campo, mas o auxiliar técnico Adriano Teixeira, que comandou o time no lugar do suspenso Marcelo Martelotte, preferiu não tocar muito no assunto.
"Existiram várias conversas, mas esse ponto prefiro me resguardar e guardar isso para a gente, porque a gente vem lutando e trabalhando no dia-a-dia. Sabe que qualquer coisa que falar pode prejudicar o trabalho", desconversou o auxiliar tricolor, durante a entrevista coletiva após o jogo.
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O tricolor admitiu que a questão dos atrasos atrapalha bastante, mas ressaltou que o grupo de atletas mantém o comprometimento ao entrar em campo, deixando os problemas do lado de fora. "Tenho certeza que vão seguir brigando pelos seus direitos, porque salário atrasado complica bastante. Mas é um caso para discutir internamente. A gente procura fazer nosso trabalho dentro de campo e resolver isso internamente com a diretoria", emendou.
Ao sair do jogo, o atacante Ricardo Bueno também preferiu não falar mais sobre o problema. "Nós temos nossos problemas financeiros. Prefiro não estar falando mais, expondo isso porque todo mundo já sabe. Não é novidade para nenhum torcedor do Santa Cruz, nem no Brasil. Prefiro não comentar. Temos nossas decisões internas", pontuou.
