O técnico Roberto Fernandes, foi bastante enfático ao ressaltar nos números a diferença do que era o Náutico antes e no que ele se tornou após sua chegada. A derrota para o Goiás na sexta-feira (6) foi a 10ª partida sob seu comando. E, se computarmos apenas esses dez jogos, a vida do time seria bem mais tranquila do que é hoje, pois foram 12 pontos conquistados, o que colocaria os alvirrubros num hipotético 10º lugar.
Foram quatro vitórias e seis derrotas, desde a partida contra o Luverdense, no dia 4 de agosto. Lembrando que o Timbu havia vencido o Vila Nova na rodada anterior comandado pelo auxiliar Levi Gomes interinamente.
Leia mais:
> Roberto diz que resultado foi normal, mas o problema é o contexto do Náutico
> Náutico perde para o Goiás e vê distância para fora do Z4 aumentar
> Torcedores do Náutico entre a tristeza e a revolta após derrota para o Goiás
De lá para cá foram cinco jogos como mandante, quando o time só perdeu para o Internacional, em Caruaru. É nesse retrospecto que o treinador encontra apoio para manter a chama acesa da salvação.
"O que torna o momento do Náutico desesperador não são as últimas oito rodadas, são as primeiras 18. Não vamos deixar de lembrar disso porque do mesmo jeito que tive a coragem de assumir nessa situação temos a noção de até onde vai nossa responsabilidade. É trabalhar para manter viva essa chama e no final quem sabe surpreender".
Se levarmos em conta apenas o returno, a situação do Náutico também não é das piores. São nove pontos, resultado das vitórias sobre Figueirense, Brasil e Boa. Elas colocam o time com a 14ª pior campanha. Já nos primeiros 19 jogos, o retrospecto é o pior, com 14 pontos.