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A comemoração da Islândia na Copa direto de uma cidade com 2 mil habitantes

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 09/10/2017 às 18:21
Islandeses estão na Copa do Mundo do ano que vem. Foto: Maurício Penedo/Especial para o Blog do Torcedor
Islandeses estão na Copa do Mundo do ano que vem. Foto: Maurício Penedo/Especial para o Blog do Torcedor

Por Maurício Penedo, especial para o Blog do Torcedor - Lembra de Brasil x Uruguai, em 1993, em partida que definiu a presença da Seleção Brasileira na Copa de 1994? Bares lotados, pressão, nervosismo. Esqueça.

Em Egillstadir, cidade de 2 mil habitantes, no leste da Islândia, o bar Feiti Fillinn concentrava aproximadamente 30 pessoas, duas delas com camisas de sua seleção. Objetivo: a vaga para a primeira Copa do Mundo da história do país. O clima no bar, entretanto, era de aparente calma.

Os islandeses acompanharam o primeiro tempo com tranquilidade. Ninguém levantando da cadeira, ninguém xingando ou pedindo esse ou aquele jogador. Na noite de cerca de 5º Celsius de Egilsstadir, os habitantes assistiam à decisão serenos. O gol de Sigurdsson, que carimbava a Islândia na Copa, teve como reação aplausos, gritos tímidos e, por parte de um torcedor, um pulo. E só. Contraste máximo com o estádio em Reykjavík, que pulsava, proporcionando um espetáculo nas arquibancadas que já ficou famoso após a Eurocopa.

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No gol de Gudmundsson, na metade do segundo tempo, os aplausos aumentaram. A certeza da ida à Rússia crescia . Além dos islandeses, turistas chegaram ao bar. Todos torcendo pelos descendentes dos vikings. Alemães, norte-americanos, brasileiros. Todos com experiências diferentes em Copas do Mundo, torcendo pela Islândia.

Ao final do jogo, a emoção tomou conta. Ao modo islandês, claro. O amor pelo futebol é tão evidente quanto o frio. A emoção pública, só em casos assim. Como a primeira vez em uma Copa do Mundo

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