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Náutico cauteloso com relação a liminar do STF sobre o Profut

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 21/09/2017 às 20:22
Quando o Náutico jogou nos Aflitos da Série B, a média de público era 12 mil por partida. Foto: Fernando da Hora/Acervo JC Imagem
Quando o Náutico jogou nos Aflitos da Série B, a média de público era 12 mil por partida. Foto: Fernando da Hora/Acervo JC Imagem

Se o Santa Cruz vê a liminar do Superior Tribunal Federal (STF) sobre o Programa de Modernização da Gestão e da Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasil (Profut) como uma adequação, o Náutico encara com mais cautela a decisão do ministro Alexandre de Moraes. Em entrevista ao Blog do Torcedor, o próximo presidente do clube, Edno Melo, apontou que é preciso maior análise sobre esse processo.

"Já conversei com o nosso departamento jurídico e ainda estamos analisando. O que sabemos é que a decisão do ministro diz respeito a algumas punições esportivas. Tinha o risco de ser rebaixado e não ter outro clube para substituir", disse Melo.

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Ele ainda ressaltou que a decisão do STF não faz com que o Náutico, ou qualquer outro clube, fique agora liberado para atrasar cotas de parcelamento do Profut. "Continuamos obrigados a pagar, senão perdemos alguns benefícios do programa", afirmou.

O Náutico atualmente tem pouco mais de R$ 39 milhões parcelados no programa do Governo Federal. Mensalmente, são R$ 120 mil pagos em 240 parcelas, que correspondem a 20 anos. Segundo Edno Melo, essa dívida já foi bem abatida. Antes era de R$ 58 milhões de dívida fiscal.

O Profut foi sancionado em 2015 e tem como objetivo ajudar no parcelamento das dívidas fiscais dos clubes. A proposta é que os pagamentos sejam feitos em 20 anos (240 parcelas). Além do longo tempo, o programa reduzirá 70% das multas e 40% dos juros. Em Pernambuco, além do Náutico, o Santa Cruz também assinou para participar do Profut.

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