Questões táticas à parte, o lateral-direito Nininho, ressaltou que a chegada do técnico Marcelo Martelotte ao Santa Cruz foi crucial para dar uma injeção de ânimo aos jogadores. Ele reconheceu que o grupo estava bem abatido com a sequência negativa, que culminou com a queda para a zona de rebaixamento.
"A chegada do Martelotte foi importante para a gente porque deu uma animada a mais. A gente estava abatido e sem confiança e já no jogo contra o ABC ele falava muito em tentar resgatar a nossa confiança e a gente viu que fez um bom jogo", explicou. Foi o gás que faltava para iniciar a reação na partida seguinte, quando venceu o Goiás por 3x0. "A gente tinha que ganhar porque o momento era difícil e conversamos que não poderia vir outro resultado".
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Essa confiança aumentada em termos coletivos também teve seus efeitos individualmente. Como já trabalhara com Marcelo na passagem anterior, Nininho comentou que passou a dar mais ênfase ao aspecto defensivo, segundo ele, sua maior deficiência.
"Ele sabia que minha parte ofensiva era boa mas na defensiva tinha um pouco de dificuldade. Estou trabalhando forte nesse sentido desde que ele chegou para ajudar a tirar o Santa dessa situação".