Enquanto a Liga do Nordeste e o Esporte Interativo trabalham apoio nos bastidores para renovar contrato da Copa do Nordeste por mais dez anos, a Federação Pernambucana de Futebol encabeça grupo para que não haja negociação antecipada até 2022, quando se encerra o atual modelo.
A intenção da FPF, seguindo a linha do Sport (que se desfiliou da Liga NE e abriu mão do torneio) é que ocorra nova licitação, envolvendo outras emissoras de TV, com fórmula reduzida.
Segundo o presidente da FPF, Evandro Carvalho, já houve conversas com outras federações, que estariam de acordo. Para ele, o novo modelo teria menos equipes, privilegiando os clubes pernambucanos, baianos e cearenses, que teriam mais tradição na região.
Por trás da defesa de novos modelos está a briga pela aquisição dos direitos de transmissão entre o Esporte Interativo e a Rede Globo. O EI tem os direitos até 2022. E a partir de 2018, a Globo não será mais parceira. A intenção é não reduzir a visibilidade do torneio. Para tentar adquiri-lo a partir de 2023.
Isso se a CBF não acabar de vez com o Nordestão, recriado em 2013 para evitar causa milionária na Justiça, impetrada pela Liga NE contra a CBF. A entidade nacional não vê com bons olhos os Regionais, por conta do calendário.