Pela terceira vez como técnico do Santa Cruz, Marcelo Martelotte comparou a empreitada de 2017 à primeira vez que pisou no José do Rego Maciel em 1993, ainda como goleiro. Para ele, a situação é bem semelhante, com o time vindo de maus resultados e com 90 dias para correr atrás do tempo perdido. E é claro que espera um desfecho semelhante, embora tenha sido bastante claro: o acesso não é o objetivo no momento.
"É a quinta vez, entre jogador e técnico, que venho para o Santa Cruz e se tivesse que comparar esse momento compararia com a primeira vez que estive aqui como jogador, em 1993: Vim com um contrato de três meses, no segundo turno do Campeonato Pernambucano em situação difícil porque o time não havia ido bem no primeiro turno. Em 90 dias chegamos aos objetivos. Quem tem um pouco mais de idade lembra da conquista de 1993 como foi", disse.
Leia mais:
> Tiago Cardoso garante que não deixou o Santa Cruz por causa de proposta do Náutico
Naquela final o Santa virou o jogo para 2x1 diante do Náutico nos últimos minutos - e com um jogador a menos. Levou a partida para a prorrogação, segurou o empate e levantou a taça.
Voltando a 2017 ele vê um panorama semelhante com o time precisando reverter uma condição desfavorável em tempo relativamente curto. Agora à beira do gramado, Marcelo acredita que a qualidade do elenco que tem à disposição pode fazer a diferença.
"Temos que reverter em 90 dias e acredito na capacidade do grupo, na qualidade do elenco de jogadores que estão aqui. Entendo que o Santa Cruz tem, dentro do seu elenco, jogadores de nível para estar numa situação bem melhor", pontuou.
