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O comando de Emily Lima na seleção brasileira

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 27/08/2017 às 10:02
Emily Lima foi a primeira mulher no comando da seleção brasileira. Foto: Divulgação/CBF
Emily Lima foi a primeira mulher no comando da seleção brasileira. Foto: Divulgação/CBF

Se em campo há diferenças nas disputas entre homens e mulheres, pela primeira vez a seleção brasileira feminina de futebol tem uma técnica. Emily Lima assumiu o comando no início de novembro do ano passado e vê a ocupação do posto por uma ex-jogadora como algo positivo.

“O entendimento é melhor, até por eu já ter sido jogadora. Mas dentro de campo não muda, pois a linguagem é uma só: futebol”, declarou a comandante, em entrevista ao Blog do Torcedor.

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Antes de chegar à seleção, Emily treinou o São José e passou pelos times sub-15 e sub-17 da canarinha. Ela credita sua formação também ao fato de ter exercido funções administrativas. “Mas o principal é estudar e se manter atualizado. A minha experiência como jogadora, com certeza, é importante para o meu trabalho, pois entendo o que elas passam”, acrescentou a técnica.

Em dez meses à frente da seleção principal, os resultados da treinadora surpreendem. Em 11 jogos, sete vitórias, um empate e três derrotas. Estas últimas, nos embates mais recentes, quando o nível de dificuldade das adversárias aumentou. Emily vê seu time com muito ainda a evoluir, mas não esperava esses números a seu favor. “Temos trabalhado bastante dentro e fora do campo, organizando os treinamentos, observando os jogos, mas o mais importante é que as atletas têm entendido o que queremos, como queremos jogar, têm correspondido taticamente”, disse.

A chegada dela foi ao encontro da mudança da CBF no Campeonato Brasileiro Feminino, agora em duas divisões. Emily aproveitou para observar mais jogadoras para suas convocações regionais. Outro fator que lhe chamou atenção foram os públicos na fase final da Série A1.

“Foi muito bonito o espetáculo e emocionante ver a torcida apoiando as meninas, clubes e principalmente o futebol feminino. A tendência é crescer o interesse. Acredito que alguns torcedores acompanhem os dois times (feminino e masculino), mas em geral o público é diferente”, analisou.

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