Aos 69 anos de idade, o técnico Givanildo Oliveira afirma não lembrar de um momento tão ruim com o time, ao chegar ao sétimo jogo sem vitória no comando do Santa Cruz, dessa vez perdendo de virada para o CRB dentro do Arruda, na tarde deste sábado (26). Mas, ressaltando a teimosia, não cogita entregar o cargo de treinador tricolor.
"Nós treinadores somos teimosos em alguns momentos. Esse é um momento. A não ser que o presidente ou a direção do Santa Cruz queira me mandar embora. Temos um contrato, mas não é proibido na hora que eu quiser ou eles quiserem me mandar embora. Acontece no futebol, ninguém muda, principalmente após derrota. Se deixarem, vou até o final", explicou o técnico.
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Ao analisar mais uma derrota na conta, Givanildo lamentou permanecer nos quatro últimos colocados. Uma vitória tiraria o Tricolor da zona de rebaixamento. Ele não queria que o time ganhasse de qualquer maneira, mas que tivesse inteligência para sair da partida em casa com os três pontos.
Na opinião do treinador, o Santa Cruz fez um bom primeiro tempo, saindo na frente com um gol de Grafite. Giva não gostou de como sofreu a virada. "O primeiro gol podem falar que o cara acertou um chute daquele, mas houve falha, porque quando ele recebeu do lado, dominou, girou e chutou livre, sem ninguém ocupar aquele espaço para que não tivesse tanta liberdade. O segundo gol foi desatenção, escorrega, acontece", ponderou.
O comandante tricolor ainda acredita que seu time tinha tudo para matar o jogo, com duas chances boas no começo do segundo tempo. "Fico chateado, triste, porque acredito que na minha vida não aconteceu isso de fazer oito jogos e empatar um. Isso para mim é horrível. Não me sinto bem. Vida que segue, vamos ver o que acontece", pontuou Givanildo Oliveira.