Mesmo com todo peso que a condição atual do Náutico na Série B traz a reboque, o técnico Roberto Fernandes elogiou bastante o astral encontrado no vestiário quando assumiu o comando alvirrubro após o jogo contra o Vila Nova, no início deste mês. Ele elogiou bastante não apenas o empenho do grupo em tirar o clube da zona de rebaixamento para a Série C, mas também o fato de todos abraçarem as ideias que ele trabalha para colocar em prática.
Roberto viu pontos positivos desde sua apresentação. Para ele, foi fundamental a vitória sobre o Vila Nova, no dia 1 de agosto. Àquela altura, o Timbu ainda era o lanterna da Série B e enfrentava o então terceiro colocado fora de casa. Venceu por 1x0, o segundo triunfo vermelho e branco na competição.
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"Foi uma vitória que deu moral para o grupo. Eles chegaram confiantes e foi muito fácil começar o trabalho", explicou, em entrevista no programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, na última segunda-feira (21).
Por isso ele coloca o fator psicológico num patamar inferior. Para Roberto, o Náutico precisava de uma sequência de trabalho dentro da forma de jogar que ele julga ideal.
"Hoje o psicológico é 20% no máximo. O time estava precisando de treinamento dentro da minha filosofia. Não interssa o que tinha antes. E não é uma crítica a quem veio antes, pois cada uma tem um conceito diferente. E eles estão abertos para isso, estão treinando para caramba, entendendo que cada sessão de trabalho é para melhorar o jogo", pontuou.
Ao lado desse elogio, o treinador lembrou de outro fator que poderia atrapalhar a assimilação dos jogadores: a rotatividade no comando técnico, tendo ele próprio como o quinto profissinonal da temporada - Dado Cavalcanti, Milton Cruz, Waldemar Lemos e Beto Campos o antecedram. "Estamos no oitavo mês com a quinta visão diferente. Imagina isso na cabeça do jogador. E mesmo assim a assimilação e abertura em abraçar a ideia está muito boa".