Os bons resultados que colocam o Náutico com a sexta melhor campanha das últimas cinco rodadas não são em vão. As três vitórias têm sua origem, principalmente no sistema defensivo. O Timbu tomou apenas três gols nesses cinco jogos, marca só inferior a Internacional (tomou um) e Vila Nova (levou dois). E esse bom trabalho defensivo foi conseguido com duas propostas distintas, mas mostrou melhor desempenho justamente quando procurou ser mais ofensivo: nos dois últimos jogos em casa, o Timbu teve, no minimo, três atacantes e quase não foi atacado.
No jogo contra o Vila Nova, por exemplo, a equipe estava sob o comando interino de Levi Gomes e foi a campo, nitidamente, para segurar o jogo e tentar uma brecha dada pelo adversário. Conseguiu. Breno Calixto conseguiu marcar aos 33 minutos do primeiro tempo e o restante da partida foi segurar a onda.
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O primeiro compromisso sob o comando de Roberto Fernandes teve a primeira vitória como mandante. O Timbu recebeu a Luverdense na Arena com uma formação mais ousada, um quarteto formado por Erick, Gilmar, Vinícius e Iago. Erick marcou aos 18 do segundo tempo cobrando pênalti. Bem menos sofrido, o time se fechou e garantiu mais três pontos. De novo fora de casa, de novo ênfase à marcação, ainda mais diante do líder América Mineiro. O Náutico até que começou se segurando bem, mas tomou o gol de Hugo aos 41 do primeiro.
Na última rodada, um sistema de jogo mais consolidado e, principalmente, privilegiando a marcação alta e velocidade na saída de jogo. Foi melhor que a encomenda. Os alvirrubros levaram a melhor sobre o Figueirense por 2x0 e com vaga para mais. A linha de frente era formada por Erick, Gilmar, Giovanni, Diego Miranda e William.