O Náutico pode até ter mudado seu desempenho nos últimos jogos, mas ainda segue como o pior ataque do Campeonato Brasileiro da Série B, junto ao ABC com apenas 15 gols marcados. O meia Bruno Mota admite que há dias em que a chegada ao ataque não dá certo, mas que o grupo está trabalhando para chegar ao gol.
"Estamos trabalhando. Às vezes erra, tem dia que não dá certo", minimiza. De sua parte, o meia afirma que o técnico Roberto Fernandes pede para que ele arme o jogo, buscando a bola para tabelar e até ficar perto do gol para ajudar, mesmo que atue como um falso nove. Mas, em sua opinião, o companheiro e posição Diego Miranda pode fazer isso melhor que ele. "Não sou tao forte assim, mas o Diego pela força, pela qualidade, pode jogar onde quiser. De jogar aberto no meio e como centroavante", elencou.
LEIA MAIS:
> Diante do Ceará, meia quer Náutico “intenso e com a bola”
> Roberto Fernandes blinda elenco contra divergências políticas do Náutico
> Oposição no futebol é salutar, mas também pode destruir
Para o setor ofensivo com quem é de origem e a iminente saída de Erick do time, para o Braga de Portugal, o alvirrubro enxerga Iago como alguém para suprir a vaga, mesmo com características um pouco diferentes. "Iago é mais agudo de finalização, mas acho que não muda muito. Não sei o que o Roberto vai fazer, se jogar eu e o Giovanni não vai ter muito problema na armação", opinou Bruno Mota.
O próximo embate do Náutico é contra o Ceará e, na busca por pontos para se aproximar da saída da zona de rebaixamento, o Timbu precisa corrigir o problema no ataque. O Vôzão, adversário desta sexta-feira (25), pela 22ª rodada da Segundante, tem o quinto melhor ataque da competição, com 26 gols.