O técnico do Náutico, Roberto Fernandes, gostou do rendimento do time como um todo diante do Figueirense, mas fez uma ressalva especial para o meia Giovanni. Para ele, o camisa 10 deu a verticalidade ao jogo que ele tanto pedia para que o Náutico conseguisse criar boas condições de finalização. Também lembrou que poderia ter levado o jogador ao sacrifício se o escalasse na partida anterior, contra o América Mineiro. E poderia ter pagado caro por isso.
"Se tivesse forçado a barra ele teria jogado com o Amérca e possivelmente não teria a mesma performance com o Figueirense. Nossa intenção é recuperar o alteta e acho que ele começa a ter um rendimento dentro do que a gente sabe que ele pode render", disse.
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Para Roberto, o jogador é diferenciado e a importância da atuação dele pode ser medida em outras oportunidades de gol criadas. "A agressividade que a gente vinha pedindo não se conta pelo número de jogadores no ataque, mas na verticalização do jogo, no passe entre linhas e ele abusou de fazer isso. A bem da verdade, com todo respeito ao Figueirense, o 2x0 saiu barato. Foram, pelo menos mais duas ou três chances claras, com o atacante de frente para o goleiro e mais ninguém", observou.
O jogador também gostou do novo sistema de jogo e espera que ele também seja mantido nas partidas fora de casa. A explicação dele é simples: para escapar do rebaixamento o Timbu também vai precisar somar pontos como visitante.
"Já tem uma cara dele (Roberto Fernandes) no ime. Tivemos uma postura totalmente diferente do jogo com o América e agora é manter isso dentro e fora de casa. Ainda estamos na zona de rebaixamento e precisamos ganhar em casa e somar fora", destacou.