"Nada é por acaso, nem sucesso, nem fracasso." É assim que o técnico Roberto Fernandes define os problemas do Náutico na hora de partir para o ataque. O Timbu foi quem menos balançou as redes no Campeonato Brasileiro da Série B, com apenas 13 gols marcados. O treinador, há pouco mais de uma semana no comando do time, tem em mente como modificar e dar força ofensiva.
Roberto, primeiro, destaca que o Alvirrubro tem jogadores de velocidade, mas mal acostumados, jogando com a bola no pé. "Precisam entender o movimento para receber no ponto futuro. Principalmente hoje, que a maioria das equipes da Série B jogam com uma linha de quatro. O passe sai entre as linhas", explicou o técnico.
LEIA MAIS:
> Técnico do Náutico afirma que time abriu mão de jogar no primeiro tempo
> Náutico volta a perder diante do líder da Segundona
Por ver seu time dando preferência ao passe do lado, o alvirrubro afirma que isso dá tempo para que o adversário se recomponha. Ele citou como exemplo o gol do América-MG sobre o Timbu na sexta-feira (11), na vitória por 1x0 no começo do returno. "Não é passe no pé, é agudo. Se posicionam muito para receber a bola no pé e driblar o adversário. Precisam aprender a queimar essa etapa. Ao invés de driblar, ter passe entre linhas para ser a bola em profundidade e mais agressiva", acrescentou.
Assim, Roberto Fernandes trabalha para mudar a maneira em que o Náutico joga no último terço, ou até a metade do campo. O treinador ressalta que a modificação, porém, não acontece do dia para a noite. "O time que joga com posse de bola dentro da Série B não tem nada a ver. O Náutico parece que está em situação diferente. Precisa ser mais agressivo, mais vertical", concluiu o técnico.