A badalada operação que tirou Neymar do Barcelona só foi possível com dinheiro catariano. Petrodólares. Comum em boa parte dos clubes ingleses. Turbinados com investimento árabe ou asiático. Numa espécie de terceirização do futebol em alguns dos maiores times do mundo. Mesmo centenários. Algo que no Brasil é raro. Mas que salvaria várias agremiações.
O problema é que o brasileiro não toparia ver seu clube nas mãos de forasteiros. Mesmo em grave crise. Ou não? Talvez fosse a salvação do Santa Cruz. Mas será que o tricolor estaria preparado para uma co-gestão?
Adversário direto do Santa na luta contra o rebaixamento, o Figueirense está perto de fechar acordo milionário. Sanando dívidas e reforçando seu time nesta Série B. Mas com o futebol passando para uma administração terceirizada. Por 20 anos. Com possibilidade até de construção de uma arena.
Gestões compartilhadas ou terceirizadas já deram certo no País. No Palmeiras/Parmalat dos anos 90 ou no Corinthians/MSI de 2005. Mas que fracassaram com o Vasco/Nations Bank e Flamengo/ISL nos anos 2000. Por desvios de finalidade...