Além de questões técnicas e táticas, o técnico do Náutico, Roberto Fernandes, ressaltou outro ponto que fez ele ter sucesso nas três empreitadas anteriores quando ajudou a salvar o Náutico de rebaixamentos: a torcida. Segundo ele, a sintonia entre as arquibancadas e o campo criava um clima de motivação nos jogadores e de extrema dificuldade nos adversários. A diferença é que isso terá que ser revivido em outro ambiente: a Arena de Pernambuco.
"Entendo que uma coisa fundamental que ocorreu foi a sinergia da torcida com o time. Hoje é uma realidade diferente porque mandamos os jogos num local diferente. Mas guardadas as devidas proporções precisamos do torcedor do nosso lado. Nos Aflitos a torcida ia não só em grande número, mas havia uma sintonia e essa coisa é fundamental e precisamos ter isso", pontuou.
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Ele ressalta que esse apoio incondicional tem que esquecer nomes: Roberto Fernandes, Erick ou Gilmar importam menos do que o Náutico. Claro que ele reconhece o papel de casda um, mas a instituição vai ficar enquanto todos, mais cedo ou mais tarde, passarão.
"Não quero torcedor do técnico ou do jogador A, B ou C. Tem que ser torcedor da equipe. Em 2018 não sei quem vai ser o técnico do Náutico, o camisa 10 ou o goleiro. Mas onde o Náutico estiver o torcedor vai estar e o torcedor tem que estar, no mínimo, numa Série B", apontou.