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Sport, Botafogo e Vitória são os mais prejudicados por arbitragens no Brasileirão

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 02/08/2017 às 7:07
Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo
Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo

O jornal Folha de São Paulo usou dados da CBF para elaborar um ranking dos times mais prejudicados e beneficiados por erros de arbitragem e o Sport entra na lista entre as equipes que mais sofreram nas mãos de árbitros e auxiliares no Brasileirão 2017. O time pernambucano lidera a lista ao lado de Vitória e Botafogo. Em segundo lugar aparece a Chapecoense com 3. Entre os beneficiados o Botafogo também vem na liderança com quatro - uma prova de que a má fé que os torcedores tanto acusam os juízes não existe.

O Cruzeiro também levou a melhor com as decisões dos sextetos quatro vezes. Com três aparecem Santos e Corinthians. O jornal levanta um total de 32 erros, uma média de dois por rodada - os jogos foram computados até a 16ª.

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Nem todos os lances são detalhados, mas um que é lembrado é o primeiro gol do Botafogo contra o Leão, no Engenhão. Roger estava impedido e a bola cabeceada por Rodrigo Pimpão tocou no companheiro antes de entrar. A partida terminou 2x1 para os cariocas. Quem não assinalou a infração foi Pablo da Costa, o mesmo que não viu que Jô estava em posição legal ao marcar o que seria o primeiro gol do Corinthians contra o Flamengo no último domingo (29).

O time da Ilha também não teve um pênalti anotado por Heber Roberto Lopes de Wesley em André no empate por 0x0 contra o São Paulo na Ilha. Na outra ponta, foi beneficiado por um pênalti marcado mas não existente na vitória por 1x0 sobre o Atlético Paranaense.

As penalidades somam 16 erros, a maioria deles (13) que aconteceram mas não foram marcados. Outros dois pênaltis foram anotados sem acontecer. Ainda houve um caso de falta dentro da área ter sido marcada fora. O restante dos casos são de impedimentos, uso incorreto de cartões e faltas.

Em entrevista ao jornal, o presidente da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), Marco Antônio Martins, explica a defasagem dos árbitros e assistentes em relação aos atletas. Segundo ele, o jogador tem toda estrutura pra desempenhar bem suas funções, caso que não acontece com os homens e mulheres do apito e da bandeira, que não treinanm nem têm departamento médico, nutricionista, etc. Por isso defende a profissionalização.

"O árbitro de futebol, que acaba treinando durante o jogo, é o mais importante do espetáculo. Não que os erros vão acabar com a profissionalização. Os erros são inerentes ao ser humano. Mas tenho certeza de que diminuiriam bastante".

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