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Opinião: Náutico não pode abrir mão de correr riscos

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 02/08/2017 às 10:05
Foto: Divulgação
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Ninguém está aqui para iludir o torcedor do Náutico. A situação ainda é desesperadora, mas não definitiva. E o comportamento do time na vitória sobre o Vila Nova somado ao estilo que o novo técnico, Roberto Fernandes, tradicionalmente colocou quando assumiu o Timbu dá a perspectiva de que os alvirrubros não vão se entregar tão fácil. É óbvio que só vontade não adianta. Será preciso trabalho, estratégia e correr riscos.

Algumas situações que aconteceram na vitória do Serra Dourada também podem ser mostradas aos jogadores que vai valer a pena lutar. No gol, o lateral-esquerdo Ávila erra o chute, que faz a bola sobrar limpa para Breno Calixto, sem marcação, vencer o goleiro. Ao final do jogo, Manoel precisou cometer a falta bem perto do limite da pequena área. E na cobrança, o último lance do jogo, a bola tocou no travessão e saiu.

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Situações às quais quem acompanha e vive futebol já cansou de ver. Mas em se tratando de um time com aproveitamento pouco superior a 20% com praticamente metade da competição superada toma outra dimensão: a de que nem tudo pode conspirar contra quando as coisas são feitas corretamente.

Quando trabalhou em Pernambuco, mais especificamente no Náutico, seu time de coração, Roberto conseguiu aliar vibração, confiança e estratégia arriscada. Transformou Acosta em artilheiro, Geraldo em maestro e Sidny em trator. A postura do time ganhou a agressividade - e o risco de jogar assim - que a situação pedia. Para quem estava tão lá embaixo valia a pena. Como vale agora.

Foi assim que o Timbu entrou em campo várias vezes com o 4-3-3 que voltou à moda no futebol brasileiro. Eram dois laterais que atacavam - o já citado Sidny e Júlio César. No meio, dois volantes que saíam para o jogo, Daniel Paulista e Radamés, somando-se o meia Geraldo. Na frente, o trio formado por Marcelinho, Acosta e Felipe.

Olhando em retrospecto, não vemos a mesma qualidade no grupo atual, mas o futebol tem o dom de potencializar individualidades quando o coletivo encaixa. Vencer o então vice-líder sem organização já mostrou que o pulso está fraco, mas ainda pulsa.

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