O iminente rebaixamento do Náutico não teve o seu início na primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Ele começou ainda nos primeiros meses da temporada, quando a diretoria demonstrou ter pouca paciência com jogadores e treinadores diante dos resultados negativos. Faltou razão e sobrou emoção ao Timbu na hora administrar as dificuldades. Fazer futebol assim e ainda querer resultados de bom nível é quase o mesmo que esperar que o atacante faça gols por acaso. E foi dependendo da sorte que os alvirrubros sucumbiram em 2017.
LEIA MAIS:
> Náutico tenta sua bala de prata, mas precisa dar garantias ao treinador
> Todos os times nordestinos das Séries A e B trocaram de técnico no Brasileiro
Logo, não se admira que o Náutico vá para o seu quinto técnico no ano. Prova que não se planejou bem e que não sabia qual rumo tomar. Tanto que muitos desses treinadores ficaram pouco tempo. Ocaso mais simbólico foi Dado Cavalcanti, que montou o time para a temporada e foi demitido com apenas sete partidas. Ou seja, jogou o planejamento do ano todo em apenas dois meses.
Que a lição fique para os alvirrubros e também para outros gestores. Futebol não se faz com o fígado, mas com o cérebro.
