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Náutico tenta sua bala de prata, mas precisa dar garantias ao treinador

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 31/07/2017 às 18:43
Ex-técnico do Náutico faleceu nesta madrugada. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Ex-técnico do Náutico faleceu nesta madrugada. Foto: Guga Matos/JC Imagem

Ao demitir Beto Campos para procurar um novo treinador, o Náutico tenta sua "bala de prata" na Série B do Campeonato Brasileiro. Será possivelmente a última cartada do clube na Segundona na luta contra o rebaixamento, o Timbu atualmente é lanterna com oito pontos. O direito é mais do que legítimo, lógico, mas a procura alvirrubra precisa ser referendada por garantias ao próximo técnico do time. Uma certeza que vá além da difícil luta contra a queda.

Pois vejam, por que um treinador escolheria deixar seu atual clube para vir treinar o Náutico neste momento delicadíssimo, com a chance enorme de ter no seu currículo a mancha de uma queda para a Série B? Não é fácil e por isso mesmo que o Timbu precisa dar garantias de um trabalho maior para 2018 para esse técnico, mesmo com o rebaixamento. É mais justo e até mesmo mais atrativo para os profissionais.

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Com esse tipo de acordo, o treinador terá a certeza que mesmo caindo poderá começar um trabalho próprio para reerguer o Náutico. Algo bastante honesto e decente para um profissional que terá pouquíssima culpa em um eventual rebaixamento. E bastante diferente da postura alvirrubra nos últimos anos - só neste ano já foram quatro profissionais.

E caso fuja da Série C o mérito será quase todo do próximo treinador. Um êxito onde vários falharam na temporada, que permitirá, por lógica, a sequência do trabalho. Mas esse cenário é o mais difícil de ocorrer neste momento. Por isso, a garantia de trabalho no ano que vem tem que vir independente do rebaixamento. Pode não ser o que o clube deseja, ainda mais com a troca de gestão, mas quem está na situação que está tem pouco a escolher no mercado.

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