Apesar de não ter marcado contra o Palmeiras, o Sport ostenta o terceiro melhor ataque do Brasileirão. Mas a maneira com que os rubro-negros chegam ao gol é curiosa: quanto maior o volume de finalizações, menor foi o aproveitamento dos leoninos. E esse fênomeno aconteceu tanto nas derrotas quanto nas vitórias. Mas vamos ao mais recente. Contra os atuais campeões brasileiros foram 12 finalizações, com apenas duas em direção ao gol e nenhuma resultado em bola na rede.
O recorde de finalizações num mesmo jogo aconteceu na vitória sobre o Atlético-PR na Ilha. Os comandados de Vanderlei Luxemburgo precisaram de 18 chutes para acertar o alvo em quatro e conseguirem apenas um gol.
Leia mais:
> Secretário de Turismo reconhece que pontos na mobilidade para a Arena precisam melhorar
> Adversário do Sport tem campeão de Big Brother no elenco
A derrota para o Avaí teve algo semelhante. Nada menos do que 13 finalizações com três acertos no alvo mas gol que é bom, nada. Na derrota para o Botafogo outras dez tentativas com três certas e um gol.
Do outro lado, temos o jogo com o Coritiba, quando o Sport teve pouco a bola (39%) mas acertou seis finalizações na barra, com o grande aproveitamento de 50%. Nos jogos com Chapecoense e Atlético-GO - 3x0 e 4x0, respectivamente - o time foi letal quando chegou em condições de finalizar. Contra os catrinenses foram três gols em cinco chutes. Já diante do Dragão a conta chegou perto dos 100%: cinco chutes para fazer quatro gols. Outras duas tentativas foram para fora.
A EXCEÇÃO
O único jogo em que os leoninos uniram o útil ao agradável foi logo na primeira vitória. Na terceira rodada, os campeões pernambucanos fizeram 4x3 no Grêmio com 17 finalizações. Dez delas tiveram o endereço certo, com aproveitamento em gols de 40%.
