Apenas um fator não responde pelos bons resultados do Sport nos últimos jogos do Brasileirão. Mas o aspecto físico tem sido um ponto importante para um time que tem conseguido a maioria de suas vitórias no segundo tempo e ser a equipe que mais desarma. Força, velocidade e resistência. Essas três valências estão sobrando no elenco rubro-negro, a julgar pela comparação feita pelo coordenador de preparação física, Antônio Mello. Ele explica que sete jogadores alcançam velocidades acima de 25 km/h com picos de 34 km/h.
"Temos uma equipe jovem e com muitos expoentes físicos, jogadores com índice baixo de fadiga, que conseguem sustentar 3, 4 tiros e recompor a marcação. Temos sete jogadores em alta intensidade dando tiros acima de 20, 25 km/h chegando a 34 km/h. Normalmente num time você tem dois ou três", explicou.
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Segundo ele, esse é um dos segredos para uma execução equilibrada na hora de atacar e defender. Os valores mais importantes não são a quantidade de quilômetros percorridos pelo jogador A ou B, mas o volume de estímulos de velocidade e em que espaço isso é alcançado. "Temos muitos expoentes fortes, velozes e resistentes e isso é importantíssimo para montar uma equipe com eficiência de atacar e defender".
A partir desse raciocínio ele destaca o fundamento que o Sport vem se destacando na competição: o desarme. Após a 15ª rodada, o time da Ilha manteve a liderança nas roubadas de bola no Brasileirão, com 289. O detalhe é que não há um jogador que carregue o time nas costas nesse ponto. O desarme é uniforme. O melhor é o volante Patrick, com 39 bolas roubadas. Mas no aspecto individual ele é apenas o sétimo na Série A.