Chuva torrencial, campo escorregadio, poças d’água. Rival desesperado, franco atirador. Não bastassem todas adversidades, o Sport tinha ainda contra si a velha maldição dos lanternas, que acompanha o clube há anos. O Leão, no entanto, passou por cima de tudo. Com raça, equilíbrio e, acima de tudo, inteligência. Voltando a vencer no Brasileirão e pulando novamente para o pelotão de frente.
A goleada sobre o Atlético-GO foi garantida ainda no primeiro tempo, quando o campo ainda permitia minimamente a prática do futebol. Abriu o placar quando não havia tanta poça, explorou os locais menos encharcados para atacar e foi marcando mais gols utilizando o jogo aéreo.
Sem receio de levar contra-ataques, até porque o campo não permitia, adiantou os volantes. E jogou ainda com apoio dos laterais. Mena, por sinal, deu mais duas assistências.
Verdade que o Atlético-GO teve ao menos umas três chances claras de marcar gols. Normal, especialmente por jogadas imprevisíveis, pelas condições do gramado. Ou em cruzamentos perigosos. Só que o Sport também atacou. Além dos gols, criou chances de marcar ainda mais.
Presenteando o torcedor que tomou chuva ou o que ficou sob cobertor, no sofá, com outra pela apresentação. E chamando-os para o grande duelo do mês: contra o Palmeiras, domingo.