Apontado como Rei do Acesso, o técnico do Santa Cruz, Givanildo Oliveira, é quase um "guru" quando se fala em Série B do Campeonato Brasileiro. Não é para menos, afinal o currículo tem cinco acessos com quatro equipes diferentes (Paysandu, Sport, Santa Cruz e América-MG). Logo, ninguém melhor do que ele para avaliar a competição. A deste ano, por exemplo, avalia que será bem equilibrada, com a briga pelas vagas na Série A do ano que vem indo até o fim.
"Tem muito jogo ainda. Os líderes estão com o que? 27 pontos. Nós temos 22. Esse campeonato vai ser mais difícil do que outros campeonatos. Tem gente atrás que pode chegar. Acho que vai ser muito disputado", disse.
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Por isso, o treinador não quer dar brechas para adversários ou vacilos da sua equipe. Faz as contas e destaca que é necessário sempre vencer em casa e fazer o possível para pontuar fora. A ideia é somar 11 pontos a cada 15 disputados. "Sempre falo que tem que fazer o dever de casa. Se fizer onze pontos em 15 sobe", afirmou.
E pelo visto Giva está seguindo bem a sua regra no Arruda neste começo. Em doze pontos disputados, levou oito, com duas vitórias e dois empates. Se vencer nesta sexta-feira o Boa Esporte, na Arena de Pernambuco, atinge a primeira meta nos primeiros cinco jogos. "Esse momento é interessante de fazer quatro jogos e não perder", valorizou o técnico.
Assim, Givanildo lamenta pouco nestes primeiros jogos com o Santa Cruz. Mas, exigente do jeito dele, enfatiza que uma vitória poderia ter sido obtida em Lucas de Rio Verde, no Mato Grosso, contra o Luverdense. O jogo acabou empatado em 2x2. "Não digo nem pelo jogo todo, mas pelos dez minutos finais poderíamos ter saído com a vitória", declarou.