Talvez Everton Felipe tenha sido o jogador mais indagado para o técnico do Sport, Vanderlei Luxemburgo, desde a chegada dele há pouco mais de um mês. O prata da casa foi titular contra Botafogo - na estreia de Luxa - e contra o Flamengo. Em ambos foi substituído e rendeu um questionamento do comandante. Segundo Luxa, o garoto tinha que se encontrar como atleta. Na última quinta-feira (13), na vitória sobre a Chapecoense, a observação já foi diferente: "O Everton é versátil".
O 'puxão de orelha' foi bem absorvido pelo camisa 97. Jogou pelos lados do campo, sua função principal, mas aprendeu a encontrar o caminho do corredor central. Foi assim que marcou o gol que deu o título pernambucano ao Leão contra o Salgueiro. Foi naquela faixa do campo que levou muita dificuldade ao Arsenal de Sarandí e substituiu Diego Souza a altura na vitória sobre o Coritiba na última segunda-feira (10).
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"Ele tem que entender que vai ser usado para lá e para cá. Que vai entrar outro, que via para o banco de reservas e que vai ter que descansar. Isso faz parte de uma coisa profissional e tenho conversado muito com ele sobre isso". No aspecto do jogo jogado, a orientação é que Everton procure simplificar mais as jogadas. "A belezaé a arte de jogar simples", salientou o técnico.
Por isso as cobranças hoje são bem menores em relação aos elogios, ainda que seja ressaltado o fato de o meia ainda ser um jogador em formação. "É um menino mas está num crescente. Jogou bem com o Arsenal e com o Coritiba. É um jovem com potencial muito grande".
