São quatro jogos sem saber o que é tomar gol no Brasileirão. E se ampliarmos para as competições paralelas, o Sport já conta seis partidas - ou 540 minutos - sem que Magrão, e Agenor, durante alguns minutos no jogo com a Chapecoense, fossem buscar uma bola no fundo das redes. 'A zaga do Sport' evoluiu, diriam alguns. Menos o técnico Vanderlei Luxemburgo. Para ele, a entrega de todos os jogadores na hora de tirar o espaço dos adversários é fundamental. Da mesma forma que lembra o papel dos defensores para fazer a bola chegar ao ataque.
"A marcação é coletiva. E quando é assim facilita tudo. Você vê o André dando carrinho, o Everton (Felipe) fechando bem. Desse jeito, quando a bola chega para os nossos zagueiros é mais confortável", disse.
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Nesse ponto o Sport não difere muito da tendência da forma de jogar da maioria dos clubes da Série A: todos são trabalhados para que os homens da frente impeçam a bola chegar fácil. A eficiência - ou não - é que tem feito um time ter mais ou menos sucesso. E no caso do Leão, os números mostram os atacantes bem afiados na arte de roubar bola.
Na lista dos 11 maiores desarmadores do time, de acordo com o site Footstats, os quatro atacantes que mais têm jogado aparecem bem. Juntos os quatro desarmaram os rivais 43 vezes. O Leão fechou a 13ª rodada como a equipe com mais desarmes: 243.
O líder no fundamento entre os atacantes é Everton Felipe com 13 roubadas de bola, mesma quantidade do zagueiro Durval. Logo atrás dele vêm os outros atacantes, Rogério e André, cada um com 10. Osvaldo fecha a lista com nove. Os maiores 'ladrões' da equipe são o lateral-direito Samuel Xavier e o volante Patrick, ambos com 29. Seguem o lateral-esquerdo Sander (24) e o volante Rithely (20).
"A marcação começa com os atacantes. É claro que lees não vão virar zagueiros e ficar marcando o zagueiro adversário, mas tem que encurtar o espaço, dificultar a saída de um lateral. Isso vem funcionando".
