Dois fatores contribuíram decisivamente para o Sport vencer a Chapecoense por 3x0 na Arena de Pernambuco: a eficácia na finalização e a qualidade no desarme. A reboque disso, o time de Vanderlei Luxemburgo consegue quebrar dois paradigmas. O primeiro é que quantidade não significa qualidade. O segundo é que para se defender bem não é preciso fazer falta, mas ocupar bem o espaço para tomar a bola do adversário. E nesse ponto a equipe está tão bem que lidera o fundamento desarme no Brasileirão, de acordo com levantamento do Footstats. Foram 241 bolas 'roubadas'.
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Em todo jogo, os rubro-negros finalizaram corretamente - a bola foi em direção ao gol - cinco vezes. Três delas se transformaram em gols, o que dá um aproveitamento de 60%. Na hora de defender, foram 21 bolas tomadas contra 17 da Chape. A prova de que essas roubadas não estavam acopladas à falta vem no levantamento das infrações. Os leoninos só cometeram nove faltas contra 25 do time catarinense.
Outros númeos também mostram que o Sport teve um período, principalmente o primeiro tempo em que a marcação da Chapecoense levou vantagem e foi preciso usar a bola longa, mas sem o mesmo aproveitamento positivo das finalizações. Foram 33 lançamentos com apenas 11 certos.
