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Sport: Luxemburgo preocupado com estrangeirismos no futebol brasileiro

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 12/07/2017 às 14:34
Foto: Heuler Andrey/ Agência Estado.
Foto: Heuler Andrey/ Agência Estado.

O técnico do Sport, Vanderlei Luxemburgo, vê com preocupação uma 'invasão' estrangeira no futebol brasileiro. Para ele, tanto dentro de campo quanto nas ideias. Luxa aponta muitos estrangeiros atuando em posições que o futebol brasileiro sempre foi destaque no mundo - meias e atacantes). No que diz respeito ao trabalho dele - técnico - o comandante leonino contesta a aceitação de um academicismo importado de portugal apenas por mudar.

"Estamos com uma mudança de cultura no nosso dicionário porque abraçamos a cultura da literatura de Portugal (um dos países em que mais se estuda futebol no meio acadêmico). E por isso se colocam uma porção de situações, nomes e números. Na Alemanha não vi a mesma coisa mudar, nem na Espanha nem na Inglaterra. Só no Brasil que falamos situações que tiramos de livros e falamos como coisa moderna", criticou, em entrevista ao programa Bem Amigos, do SporTV.

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Essa 'moda' pode tirar o que o jogador brasileiro tem de mais forte: o aprendizado na prática e a criatividade. "Não podemos trabalhar num campo reduzido e obrigar o jogador a dar um ou dois toques na bola", pontuou.

Ele também defende que a CBF crie mecanismos para dar mais estabilidade aos técnicos e citou o exemplo de Eduardo Baptista, demitido do Atlético-PR com menos de dois meses. A própria condução do trabalho de um treinador da seleção brasileiro deveria ser revista.

"Já deveria renovar com o Tite para a próxima copa, independente de resultado. Para ele pegar essa geração e trabalhar até a próxima copa realmente do começo ao fim. Se perder é porque foi ruim? Não, vimos como fez a Alemanha. Não podemos achar que a solução sempre é mandar o cara embora".

Sobre os jogadores ele questiona onde estão os bons meio-campistas e atacantes. E lembra que quando uma geração esgotar seu ciclo de seleção as gerações de sub-20 e sub-17 sejam prepradas. "Sou contra buscar jogadores estrangeiros para essas posições importantes", disse.

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