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Ilha do Retiro sofre com a marca do tempo

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 09/07/2017 às 12:13
Foto: Carlyle Paes Barreto/ Jornal do Commercio.
Foto: Carlyle Paes Barreto/ Jornal do Commercio.

Por Felipe Holanda, do Jornal do Commercio

Aos 80 anos, a Ilha do Retiro escancara, em suas entranhas, a marca implacável do tempo. Algo até justificável quando se trata de uma construção que dura agora mais de oito décadas, completadas na última terça-feira. As chuvas intensas na capital pernambucana, por tabela, evidenciam ainda mais as falhas do palco das maiores conquistas do Sport na história e um dos mais emblemáticos estádios de futebol brasileiro.

Ciente dos problemas, a cúpula leonina mantém vivo o sonho de transformar a Ilha em uma Arena Multiuso.

O Sport, principal interessado e um dos maiores privilegiados, caso o processo tenha sucesso, usa como principal argumento a atual situação da economia brasileira para não ter colocado a proposta em prática. O projeto existe desde o mandato de João Humberto Martorelli, que assumiu o clube em 2014.

O atual presidente Arnaldo Barros, sucessor de João Humberto Martorelli diz que a proposta está em pauta. “Diria até que está na nossa prateleira. Temos toda a documentação assinada e o plano é colocar tudo em prática em breve. Mas nem tudo depende só de nós (Sport). Temos que reconhecer que a situação atual do País, no quesito socioeconômico, não é fácil. Precisamos ainda conseguir investidores. E nos dias em que vivemos muitos não querem aplicar seu dinheiro em algo, digamos, sem rentabilidade garantida. Por isso, não podemos estipular um prazo para a obra”, revelou o mandatário rubro-negro.

PALIATIVO

Enquanto o primeiro tijolo da Nova Arena não é colocado, a Ilha do Retiro vive de reparos. Um paliativo ao tempo. No jogo contra o Arsenal-ARG pela Sul-Americana, na última quinta-feira, o estádio, massacrado pelas chuvas, foi destaque negativo. Vestiários alagados e um gramado cheio de imperfeições. Serviu como um puxão de orelha para o Leão. Mais que isso, é a prova de que algo precisa ser feito.

“Hoje em dia vivemos todos num mundo de tecnologia. Eu diria que a Ilha do Retiro é uma ‘senhora de idade’ perto do mundo moderno. E ela deve, sem dúvidas, adaptar-se ao universo atual. Sabemos que muita coisa ainda precisa ser melhorada nas nossas instalações”, admitiu Arnaldo Barros.

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