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Diretoria do Náutico reclama de tratamento dado pela Arena ao Santa Cruz

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 20/06/2017 às 17:52
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foto: Diego Nigro/JC Imagem

A diretoria do Náutico veio a público reclamar do que ela entende como tratamento diferenciado para a torcida do Santa Cruz no jogo do próximo sábado (24), contra o Figueirense, na Arena Pernambuco. Os corais pediram a mudança do local da partida para dar um 'descanso' ao gramado do Arruda, desgastado pela sequência de treinos e jogos, piorada com o período de chuvas na Região Metropolitana do Recife.

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A nota reclama da gratuidade oferecida aos sócios sem citar o nome do clube - que é dada pelo próprio Santa quando joga no Arruda - e o preço mínimo de R$ 5 reais para o ingresso. Este último já vetado pela Confederação Brasileira de Futebol. Eis a nota completa:

Foto: Reprodução/ Site oficial

Essa não é a primeira vez que o Náutico reclama do que fazem no quintal do vizinho. Em julho de 2015, o Governo do Estado criou um esquema especial de transporte público para a torcida do Sport, que enfrentaria o São Paulo na Arena. Uma nota oficial destacava o que seria feito e fazia um apelo para que a mesma estrutura fosse disponibilizada para os jogos do Alvirrubro.

Confira a nota sobre o esquema de transporte:

Desde que transferiu os seus jogos dos Aflitos para a Arena, o Náutico, amarrado a um contrato de 30 anos assinado em 2011, reivindica algo básico: que o Governo do Estado, cumprindo seu dever para com os cidadãos, garanta transporte público, organização do trânsito e segurança para que a população possa ir à Arena e acompanhar os eventos.

Foi com genuína surpresa que vimos o esquema especial de transporte e segurança para a Arena Pernambuco neste domingo 19. O Governo conseguiu a implantação de linhas especiais de ônibus e afirmou que o metrô funcionaria. Um esquema especial de segurança nas estações de metrô e nos arredores da Arena também foi implantado.

A Direção do Náutico procurou então o Governo do Estado, na figura do vice-governador Raul Henry. A assessoria confirmou a intenção de discutir o esquema montado no domingo para implantá-lo em todos os eventos da Arena – inclusive nos jogos do Náutico.

No último jogo do Náutico na Arena, dia 15, o Clube precisou providenciar ônibus privados e firmou parceria com a 99Taxis para oferecer descontos nas viagens, para garantir o acesso do torcedor. Enquanto isso, o Governo se restringiu a emitir uma nota sugerindo que o torcedor, em outras palavras, “se virasse” com os ônibus do Náutico ou com taxis. Uma vergonha para Pernambuco.

Cientes da responsabilidade de nossos governantes, cremos que a mobilidade e a segurança garantidas neste domingo não podem ter sido um favorecimento especial a um Clube e seus torcedores. Sob risco de virar um elefante branco, a Arena Pernambuco precisa ser acessível sempre, em todos os eventos que sedia.

O que cobramos não é muito, não é extraordinário, não é privilégio: é reconhecimento de direitos. É o cumprimento da promessa feita pela Arena e Governo há quatro anos, quando então pediram ao Náutico para ajudar a dar utilidade ao magnífico e caro estádio construído para a Copa do Mundo. Nem precisam construir a Cidade da Copa planejada naquela época. Mas têm a obrigação de garantir acesso e segurança para que o equipamento possa receber público em todos os eventos. E não abrimos mão de reivindicar esse direito.

Comunicação CNC

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